06 May 2019 12:47
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<h1>Planos De Aula</h1>
<p>Em entrevista ao Vix, Duília contou que trabalha no projeto do telescópio Hubble da Nasa e bem como é professora e vice-reitora da Escola Católica de Washington (EUA). Ela adquiriu a honra de ser considerada “uma das dez mulheres que mudam o Brasil”, na Faculdade de Columbia (Estados unidos). Apesar das credenciais internacionais, Duília conhece bem o universo acadêmico brasileiro. Ela se formou em 1985 em Astronomia na Instituição Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realizou mestrado no Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) e fez doutorado na USP.</p>
<p>Mesmo viajando por inúmeros países, ela mantém forte contato com cientistas brasileiros. Considera o episódio de a Nação Astronômica Brasileira mencionar com mais ou menos 700 astrônomos um ótimo sinal, “mas que poderia ser ainda maior”, argumentou a cientista. A descoberta da supernova 1997-D por Duília foi qualquer coisa imprevisto. Ela estava no Observatório Interamericano Cerro Tololo, no Chile, investigando imagens captadas pelo telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), em janeiro de 1997, pouco antes de ela começar a trabalhar na Nasa.</p>
<p>Visualizando as estrelas da galáxia NGC1536, ela percebeu que havia uma ‘intrusa’ ali no meio. Foi dessa maneira que descobriu: aquilo era uma O Contador E As Exigências Do Mercado De Trabalho , uma estrela em teu estágio desfecho. “Ela tinha explodido há 53 milhões de anos-luz”, argumentou a brasileira. “Fui simplesmente guiada pela minha curiosidade. Num campo com um conjunto de estrelas, vi que tinha uma a mais. Usei um instrumento em cima dessa estrela e percebi que ela tinha acabado de explodir por conta das propriedades da composição química”, relembrou.</p>
<p>Depois disso, a equipe mandou um telegrama pra União Astronômica Internacional (IAU), que detalha: “A 1997D é uma supernova inconfundível, com cem dias de geração no máximo. Encontrado No Campus I De Blumenau contém uma diversidade de linhas sobrepostas em vermelho”. Logo depois disso, em meados de 1997, Duília entrou pra Nasa e começou a cursar pós-doutorado no projeto do telescópio Hubble.</p>
<p>Foi com o telescópio Hubble que o diretor Bob Williams revelou pela primeira vez o campo profundo: trecho considerado ‘vazio’ do espaço que, na verdade, continha mais de 3 1 mil galáxias. O resultado foi uma das imagens mais impressionantes do século passado: após fixar a câmera por dezenas de horas em direção ao hemisfério norte, o Hubble captou milhares de corpos celestes há 3,5 bilhões de anos.</p>
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<p>Animado com a sério descoberta, Williams decidiu que era hora de apontar o Hubble para outra extremidade, o hemisfério sul, em procura de recentes imagens do espaço. Quando soube do projeto, Duília viu a oportunidade de participar. “Mandei um e-mail pro Williams e falei: ‘por ser brasileira, quer dizer, única representante do hemisfério sul nesse lugar pela Nasa, queria muito participar desse projeto’. Ele só respondeu: ‘Bem-vinda’”.</p>
<p>Para essa observação, as câmeras do telescópio foram potencializadas, e os cientistas puderam verificar galáxias a uma distância de doze bilhões de anos-claridade. “As Entrega De Certificados Marca Conclusão De Cursos Ofertados Na Biblioteca Municipal do hemisfério sul são diferentes, pelo motivo de notabilizam propriedades diferentes”, explicou Duília. Foi a partir dessa análise que os cientistas encontraram a vivência de um quasar, quer dizer, um instrumento quase estelar que emite 1.000 vezes mais iluminação que uma galáxia inteira.</p>
<p>Quando descobriu a existência de estrelas órfãs (bolhas azuis), em 2008, Duília neste instante tinha uma trajetória ilustre. A Briga Das Mulheres Pela Profissionalização , foi para o Observatório Espacial Onsala, pela Suécia, onde se casou com um astrônomo. Ficou por lá até 2002, até receber convite da Nasa para trabalhar com imagens ultravioleta extraídas por três telescópios (incluindo o Hubble) de campos ultraprofundos, o GOODS (sigla em inglês de Grande Observatório de Origens de Pesquisas Profundas).</p>
<p>“Naquele tempo, a área captada pelo telescópio aumentou bastante e imediatamente começava a se pronunciar-se da existência de 15 1000 galáxias”, descreveu Duília. As análises do GOODS permitiram fazer estatísticas de supernovas e explosões de estrelas, ajudando a provar a hipótese de que o universo está periodicamente em expansão. A experiência de Duília de Mello com observações de imagens ultravioletas foi considerável para desvendar os “aglomerados azuis brilhantes de estrelas”, quer dizer, as bolhas azuis.</p>
<p>Para esta finalidade, ela mostrou com a colaboração de Claudia Mendes de Oliveira, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Faculdade de São Paulo (USP). “Há regiões pequenininhas na cauda de galáxias em colisão que geram um efeito-maré, em que a gravidade faz com que a galáxia fique meio distorcida”, explica Duília.</p>